Águas do Alto Minho reforça atendimento… mas o descontentamento prevalece



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A empresa Águas do Alto Minho anunciou ontem, 15 de Fevereiro, a implementação de um novo sistema de gestão comercial, associado ao reforço do atendimento ao cliente.

Numa nota emitida a empresa adiantou que o “reforço do atendimento ocorrerá “tanto em loja como por telefone” e, ainda, acrescentou que o “lançamento de uma aplicação móvel marca o início de um novo ciclo” para melhorar o serviço ao cliente.

“Implementámos com sucesso um novo sistema de gestão comercial, o Aquamatrix, um sistema robusto e líder de mercado que está implementado em vários municípios e empresas do sector, como a EPAL o que nos possibilita resolver todos os problemas de facturação e de integração dos sete sistemas”, refere a nota.
A empresa de gestão das redes de abastecimento de água em baixa e de saneamento Águas do Alto Minho acredita que ““as novas medidas vão permitir reduzir os tempos de espera e possibilitar que as pessoas interajam mais facilmente connosco do conforto de suas casas”.

Mas, o descontentamento da população prevalece ao receber facturas de água exorbitantes ,levando mesmo à ironia de muitos munícipes afirmarem que não sabiam ser detentores de uma piscina na sua casa que revelasse tanto consumo de água. Por outro lado, muitas tem sido as filas na sucursal das Águas do Alto Minho na vila de Caminha com muitas vozes a se fazerem ouvir no desagrado quer pelo valor das suas facturas como pelo péssimo atendimento e resolução das suas reclamações.

Já a Assembleia Municipal de Vila Nova de Cerveira aprovou por unanimidade um voto de protesto contra o “mau serviço prestado” pela empresa Águas do Alto Minho.
Recordar que em Abril de 2020, a empresa suspendeu a facturação depois de terem sido detetados erros de facturação que afetaram 15 mil consumidores.
A constituição da empresa Águas do Alto Minho tem sido contestada por vários partidos e pela população que se queixam do aumento “exponencial” das tarifas e do “mau” funcionamento dos serviços.

Em janeiro, a Águas do Alto Minho iniciou a regularização dos consumos não facturados em 2020.

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Isabel Varela
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