Contratação coletiva dos trabalhadores bancários



A contratação coletiva dos trabalhadores bancários em Portugal enfrenta desafios que vão desde as desigualdades salariais até às condições de trabalho precárias.

 3 minutos de leitura

Com disparidades salariais entre hierarquias e aumento da precariedade laboral, a pressão sobre os sindicatos torna a negociação mais difícil. A redução dos benefícios e direitos laborais e a falta de conciliação entre a vida profissional, pessoal e o descanso são questões em foco, destacando a necessidade de ação por parte dos sindicatos em prol dos interesses dos bancários portugueses.

Alguns dos principais problemas da contratação coletiva dos trabalhadores bancários em Portugal incluem:

1. Desigualdades salariais: A disparidade de remuneração entre os diferentes níveis hierárquicos e categorias de trabalhadores bancários pode ser um problema na negociação coletiva, levando a conflitos e insatisfação entre os funcionários. Porque +é que o CEO de um banco em Portugal ganha mais 32 vezes mais que o vencimento médio bruto anual dos trabalhadores bancários. De acordo com o Jornal de Negócios, os dados recolhidos mostram que a remuneração média bruta anual dos CEO das empresas cotadas em bolsa estava próxima de 1,4 milhões de euros, ou seja, 38 vezes mais que os trabalhadores dessas empresas, que receberam em média, 36.727 euros brutos anuais em 2022, menos 246,2 euros face ao que recebiam há 10 anos.

2. Precariedade laboral: Aumento da contratação de trabalhadores temporários e em regime de outsourcing especialmente para o desenvolvimento da informática, mas também para outras áreas pode fragilizar a negociação coletiva, tornando mais difícil a defesa dos direitos e condições de trabalho dos bancários em Portugal.

3. Pressão sobre os sindicatos: A pressão exercida pelos empregadores sobre os sindicatos e trabalhadores bancários pode prejudicar a sua capacidade de negociar coletivamente e alcançar acordos justos e equilibrados. Essa pressão pode prejudicar a negociação de acordos justos e equilibrados, comprometendo os direitos e benefícios dos trabalhadores do setor bancário em Portugal. Muitas vezes a negociação fica estagnada por decisão do empregador contra a vontade dos sindicatos e dos trabalhadores bancários.

4. Redução de benefícios e direitos laborais: A diminuição de benefícios sociais e direitos laborais dos trabalhadores bancários constitui um desafio na negociação coletiva, exigindo uma postura firme por parte dos sindicatos na defesa dos interesses dos trabalhadores. Esta diminuição pode impactar negativamente a qualidade de vida e o bem-estar dos profissionais do setor bancário em Portugal, tornando essencial a luta pela manutenção dos direitos e benefícios essenciais.

5. Condições de trabalho precárias: A pressão por concretização de resultados e imposição de metas inalcançáveis, o aumento da carga de trabalho e a falta de conciliação entre a vida profissional, a vida pessoal e o descanso são problemas enfrentados pelos bancários de Portugal, dificultando a negociação coletiva de melhores condições de trabalho. Estes problemas podem dificultar a negociação coletiva de melhores condições de trabalho, impactando diretamente o bem-estar e a saúde dos trabalhadores do setor bancário português. É crucial que os sindicatos atuem de forma eficaz na defesa dos direitos e na promoção de ambientes laborais mais justos e equilibrados para os bancários.

 O aumento da produtividade bancária em Portugal também depende de melhores condições salariais e de trabalho.

Boletim informativo

FOTO DO MÊS

We use cookies
Usamos cookies no nosso site. Alguns deles são essenciais para o funcionamento do site, enquanto outros nos ajudam a melhorar a experiência do utilizador (cookies de rastreamento). Você pode decidir se permite os cookies ou não. Tenha em atenção que, se os rejeitar, poderá não conseguir utilizar todas as funcionalidades do site.