PS SAÚDA PARTICIPAÇÃO DOS ELEITORES NAS COMUNIDADES



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Cerca de 28 mil portugueses residentes no estrangeiro participaram nos dias 23 e 24 de janeiro nas eleições presidenciais, num contexto muito adverso por causa dos condicionamentos provocados pela pandemia em todo o mundo. Devido à instituição do recenseamento automático, que fez aumentar o universo eleitoral de cerca de 320 mil eleitores para mais de um milhão e quatrocentos mil, este foi o valor mais elevado de participação em eleições para o Presidente da República, não obstante ter também aumentado a abstenção, o que obviamente constitui uma preocupação.

A todos os eleitores portugueses residentes no estrangeiro, particularmente os votantes que tiveram de fazer muitos quilómetros para votar, aos diplomatas e funcionários consulares, aos partidos políticos e seus representantes, sobretudo os cidadãos que se disponibilizaram para ficar nas mesas de voto durante os dois dias em que decorreu a eleição, os deputados do PS eleitos pelos círculos da emigração enviam o seu agradecimento e reconhecimento pelo empenho de todos, que tornou possível a concretização do processo eleitoral nas comunidades. Neste contexto, os deputados saúdam o facto de ter havido cerca de 30 por cento mais locais de voto do que nas eleições presenciais anteriores.

Os deputados do PS saúdam o Professor Marcelo Rebelo de Sousa e a sua expressiva reeleição, bem como o importante resultado obtido pela candidata Ana Gomes, fundamental para a defesa dos valores democráticos em Portugal. Saúdam também todos os candidatos que democraticamente participaram com as suas ideias nestas eleições e que, particularmente, mostraram preocupação com os portugueses residentes no estrangeiro.

Lamentamos, no entanto, que muitos eleitores não tenham podido votar, seja por falta de informação, por causa das distâncias, ou por outras razões, o que originou manifestações de frustração e desapontamento compreensíveis por parte de muitos portugueses residentes no estrangeiro.

Estas eleições demonstraram, uma vez mais, que existe margem para fazer ajustamentos e aperfeiçoar os sistemas de votação, de forma a permitir uma maior participação dos eleitores portugueses residentes no estrangeiro.




Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades


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