Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
(Lusa) - Os irmãos Ko e Wen viajaram da província de Shandong, no leste da China, para abrir o primeiro parque de diversões de crianças na Guiné-Bissau com uma montanha russa e várias atrações que têm feito as delícias dos mais pequenos.
O parque, aberto na semana passada dentro de um campo de futebol num bairro de Bissau, é a ajuda que os irmãos chineses entendem dar às crianças da Guiné-Bissau para que deixem de sonhar com algo que só poderiam encontrar na Europa ou na China, disse à Lusa Ko, 37 anos.
Ko vive e trabalha na Guiné-Bissau há dez anos, e fala o crioulo guineense de forma fluente, o que o ajudou a conseguir desenvolver negócios no setor das pescas, venda de água e gelo, bem como compra da castanha do caju, principal produto agrícola e de exportação do país africano.
Por constatar que as crianças guineenses não tinham um "bom lugar de diversão", Ko convenceu o irmão Wen, de 39 anos, a deixar Shandong para abrirem um parque em Bissau.
"Queremos ajudar as crianças da Guiné-Bissau a terem algo para brincar como na Europa ou na China. Não é preciso ir à China ver coisas destas", observou Ko.
A entrada do parque custa 3 mil francos CFA (4,5 euros), o que dá direito a um sumo e brincadeira em baloiços voadores, camas elásticas para saltos, montanha para escaladas de cerca de oito metros e montar no cavalo que anda em roda.
A principal atração do parque é, sem dúvida, a montanha russa, um comboio que gira à volta de um trilho durante cinco minutos por cada leva de crianças aos gritos, sob o olhar dos pais atentos.
"Abrimos de manhã, à tarde, até à noite, só fechamos quando sair daqui a última criança", explicou Ko.
O empresário referiu que o negócio "vai bem" e que quem entra no parque tem direito a um sumo, se for criança, e se for adulto tem à disposição dois bares.
Brevemente os irmãos chineses pensam abrir um outro lugar de diversão, este para adultos.
Ko considera a Guiné-Bissau "um bom país" e por isso, assinalou, tem convidado os "amigos e irmãos chineses" a investir no país africano, onde, disse, não há nenhum problema.
O único senão para Ko é aprender e falar o crioulo, que afirma lhe faz a cabeça num oito, como quem anda na ‘montanha russa'.
Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades