O primeiro quarto deste novo século, bem poderia ficar indelevelmente inscrita na história da humanidade, como o início de uma nova era do desenvolvimento, do progresso e da harmonia entre os vários povos de um mesmo planeta.
O caminho a percorrer, dados os imensos obstáculos, criados e mantidos pelo próprio homem, é longo e difícil, mas não haverá outro se de facto se desejar um mundo melhor para as atuais e vindouras gerações. É necessária muita coragem, um forte sentimento de solidariedade e grande controlo sobre os egoísmos exacerbados e, praticamente, ilimitados de uns, em benefício dos milhões de pobres, discriminados e marginalizados.
A estratégia e metodologia, aparentemente, mais favoráveis ao sucesso do desenvolvimento da pessoa individual e das comunidades, parecem, portanto, assentar nos dois principais intervenientes, diretamente interessados no bem-estar dos cidadãos: o Estado, considerado nos seus diferentes órgãos, poderes valências e recursos; o próprio indivíduo, sujeito ativo e beneficiário direto do seu próprio projeto de vida que, a ter sucesso, influenciará a família, os amigos e a comunidade em que se integra.
Governantes e governados, empresários e trabalhadores, professores e alunos, religiosos e crentes, todos serão envolvidos numa filosofia de vida direcionada para o desenvolvimento de melhores condições de bem-estar individual e coletivo.
A existência e manutenção de certos preconceitos, estatutos sociais e outros; excessivos egoísmos e ilimitadas ambições, certamente que prejudicam qualquer projeto de desenvolvimento pessoal e comunitário, sendo, igualmente, verdade que o homem, na sua passagem física pela Terra, tem o dever de deixar a sua marca humanista, solidária, altruísta e progressivamente ao serviço de toda a humanidade.
O processo de desenvolvimento passa, necessariamente, pela rápida aproximação entre ricos e pobres, pela inclusão dos povos, pela livre circulação e estabelecimento das pessoas, num espaço interplanetário que a todos foi concedido, sem privilégios para ninguém.
A inveja, a maledicência e outros sentimentos e comportamentos, respetivamente, em relação aos ricos e/ou àqueles que tem sucesso na vida, não são valores e processos compatíveis com o homem educado, bem formado, que se pretenda impor na comunidade como pessoa competente, digna e respeitada.