Covid-19: Marcelo espera que Portugal integre listas de países sem restrições a turistas até final do mês



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(Lusa) - O Presidente da República disse hoje ter esperança de que Portugal integre, até ao final de agosto, as listas de países sem restrições relacionadas com a covid-19, em termos de circulação de turistas, incluindo o Reino Unido.

"Tenho esperança de que, com o correr dos dias e até ao final do mês, haja a passagem integral das listas piores ou intermédias para as melhores listas em termos de turismo", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa no Porto Santo, arquipélago da Madeira, onde termina hoje um curto período de férias.

O chefe de Estado vincou que o turismo está a aumentar, ainda que lentamente, e, por outro lado, salientou que a situação pandémica em Portugal tem evoluído positivamente, o que favorece o levantamento de restrições à circulação de pessoas.

"Isso é muito importante para a Madeira, é muito importante para o Algarve, é muito importante para o Porto, é muito importante em geral para Portugal", declarou, pouco antes de dar um mergulho no mar do Porto Santo, apesar da chuva que hoje se faz sentir na ilha.

"Há uma evolução nas listas negras - vamos chamar assim - favorável a Portugal", disse, reforçando: "Portugal, aliás, tem vindo a ter um percurso oposto ao de muitas outras sociedades europeias, que estão a conhecer agravamentos, que alguns consideram que é já uma segunda vaga".

O Presidente da República sublinhou que as previsões apontam para um aumento do turismo no país até ao final do mês, pelo que conta que o Reino Unido altere as restrições que impõe aos cidadãos que se deslocam a Portugal.

"Vamos lá ver se o nosso aliado de não sei quantos séculos alinha nisso também", observou.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 715 mil mortos e infetou mais de 19,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.746 pessoas das 52.351 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.




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