Novo grupo parlamentar "Patriotas pela Europa" foi criado no Parlamento Europeu, com 84 eurodeputados, tornando-se a terceira força política mais forte. Com liderança de Jordan Bardella, o grupo defende uma abordagem de soberania e populista e pode alterar o panorama político na UE.
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Nas últimas horas, o novo grupo parlamentar "Patriotas pela Europa" foi oficialmente criado no Parlamento Europeu, agregando 84 eurodeputados, incluindo os dois que o Chega elegeu nas eleições europeias. Com essa constituição, o grupo torna-se a terceira força política mais forte no Parlamento Europeu, atrás apenas do Partido Popular Europeu (PPE) e do Grupo da Aliança dos Socialistas e Democraticos Europeus (S&D).
O grupo foi criado com a cooperação entre os vários partidos nacionalistas e populistas de direita, liderados pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán. A nova família política será presidida pelo líder da União Nacional, o francês Jordan Bardella.
Entre os 84 eurodeputados que compõem o grupo estão os dois representantes do Chega, António Tânger Corrêa e Manuel Pizarro. O eurodeputado do Chega, António Tânger Corrêa, assume uma das vice-presidências do grupo europeu Patriotas pela Europa.
A criação do grupo é considerada um momento importante para a política europeia, pois estabelece um novo paradigma político na União Europeia. O grupo defende uma abordagem de maior soberania e populista em relação às políticas europeias, criticando a União Europeia por ser muito centralizada e distante da opinião pública.
No entanto, a criação do grupo também gerou preocupações sobre o impacto que isso pode ter na estabilidade política da União Europeia. Muitos analistas políticos consideram que o surgimento do grupo pode aumentar a instabilidade política na UE e afetar a capacidade de tomada de decisões coletiva.
O que resta a ver é como o grupo Patriotas pela Europa se comportará no Parlamento Europeu e quais são seus planos para a próxima legislatura. Além disso, como os demais partidos políticos reagirão à sua criação e quais serão as consequências para a política europeia.