Lisboa, 5 de junho de 2025 — O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou ontem a aceitação formal da composição do novo Governo do XXV Mandato, liderado pelo Primeiro-Ministro Luís Montenegro.
A cerimónia de posse está agendada para hoje, dando início a um executivo que promete continuidade política, com algumas novidades na sua estrutura ministerial.
De acordo com fontes oficiais e diversos meios de comunicação, o novo Governo conta com um total de 16 ministros, incluindo três novos nomes que entram para reforçar áreas estratégicas do Estado.
As principais mudanças incluem a entrada de Maria Lúcia Amaral na pasta da Administração Interna e saída de Margarida Blasco, enquanto Castro Almeida assume o Ministério da Economia, acumulando funções com a pasta da CoesãoTerritorial.
Com a nova pasta, Ministério da Reforma do Estado, ficará Gonçalo Matias.
A Cultura passa a integrar o Ministério da Juventude e Desporto, liderado por Margarida Balseiro Lopes. Vários ministros são reconduzidos, nomeadamente Ana Paula Martins, contestada na Saúde, e o ministro da Educação, Fernando Alexandre.
Segundo dados recentes de pesquisas de opinião, o governo mantém uma base de apoio relativamente sólida, embora haja sinais de descontentamento em certos setores da sociedade, sobretudo quanto às políticas culturais, que sofreram críticas pela sua desvalorização aparente na gestão anterior.
O novo executivo também enfrenta desafios na área da cultura, onde observadores apontam para uma manutenção da política de cortes e reestruturações, o que tem gerado algum desconforto entre profissionais do setor.
Com uma composição que procura equilibrar experiência e renovação, Luís Montenegro reafirma o compromisso de avançar com projetos de desenvolvimento económico, social e ambiental, numa altura em que Portugal enfrenta os efeitos de uma economia em recuperação e a necessidade de reforçar o Estado de Direito e a coesão social.
O Governo tomará posse hoje, numa cerimónia que deverá contar com a presença de várias entidades civis e políticas, marcando assim o arranque de mais um mandato de estabilidade e continuidade na governação do país.
