A presidente cessante Roberta Metsola (PPE, Malta) presidiu à abertura da sessão. Após um momento musical, Pina Picierno (S&D, Itália), segunda vice-presidente anunciou os candidatos à Presidência do Parlamento.
A votação, por escrutínio secreto em papel, começou logo depois do início da sessão. Oito deputados eleitos por sorteio supervisionam o processo.
As candidatas são Roberta Metsola (PPE, Malta) e Irene Montero (Grupo da Esquerda, Espanha). Antes da votação, as duas candidatas discursaram no hemiciclo.
Para ser eleito, um candidato precisa de obter a maioria absoluta dos votos válidos expressos, ou seja, 50% mais um. Se nenhum candidato for eleito na primeira volta, os mesmos ou outros candidatos podem ser nomeados para uma segunda volta. Se necessário, pode realizar-se uma terceira ronda, de novo com as mesmas regras. Caso nenhum candidatos seja eleito na terceira votação, os dois candidatos com mais votos passarão para a quarta e última da volta, em que ganha o candidato que obtiver mais votos.
Uma vez eleito, o novo presidente assumirá a presidência e poderá proferir um discurso de abertura.
Entrada em funções dos novos deputados ao Parlamento Europeu
Na décima legislatura, o Parlamento Europeu terá 720 lugares, mais 15 do que no final da legislatura anterior: 52% dos deputados são estreantes (em 2019, a percentagem de recém-chegados era de 61%) e 39% são mulheres (40% em 2019).
Lena Schilling (23 anos, Grupo dos Verdes), da Áustria, é o deputado mais jovem, enquanto Leoluca Orlando (77 anos, Grupo dos Verdes), de Itália, é o mais velho. A média de idade dos eurodeputados é 50 anos.
No início da décima legislatura existem oito grupos políticos, mais um grupo do que na legislatura anterior. Trinta e três deputados não estão inscritos em qualquer grupo político.