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O Partido Socialista da Madeira (PS-Madeira) anunciou, este sábado, que votará favoravelmente a moção de censura apresentada pelo partido Chega ao Governo Regional, liderado por Miguel Albuquerque do PSD.

A decisão, tomada por unanimidade na comissão política regional do PS, reflete as preocupações com a atual situação judicial que envolve vários membros do executivo.

O líder do PS-Madeira, Paulo Cafôfo, sublinhou que "num governo com 8 elementos, 5 estão a braços com a justiça", classificando esta situação como anormal. O contexto que levou à apresentação da moção de censura está relacionado com um inquérito que investiga suspeitas de corrupção, abuso de poder e outras irregularidades que envolvem Miguel Albuquerque, que foi recentemente constituído arguido.

Cafôfo não hesitou em criticar a falta de respostas do governo e destacou a necessidade de garantir a transparência e a responsabilidade na governação da Região Autónoma da Madeira. A moção de censura do Chega é uma expressão de descontentamento com a atuação do executivo regional e surge num momento de crescente pressão política.

A votação da moção de censura na Assembleia Legislativa da Madeira ocorrerá na próxima semana, e o resultado poderá ter um impacto significativo no futuro do governo de Miguel Albuquerque, além de abrir um novo ciclo político na região. A expectativa agora recai sobre os 9 deputados do partido Juntos Pelo Povo, que ainda não anunciaram a sua posição sobre esta questão.

A moção de censura do Chega, que marca um ponto crítico na política madeirense, reflete não só a agitação política local, mas também questões mais amplas de governança e responsabilidade no exercício das funções públicas. A situação continua a ser acompanhada de perto pelos cidadãos madeirenses e pela opinião pública em geral.

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