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Foto: DR


A Marcha do Dia da Visibilidade Trans realiza-se no domingo, em Lisboa, reclamando direitos, lembrando a violência de que ainda são vítimas as pessoas trans, mas também como momento de celebração para defender que “a luta continua”.

A organização da marcha está a cargo da Transmutar, uma rede de ativistas Trans, não binários e intersexo, e, em declarações à agência Lusa, Caeiro, um dos elementos da estrutura explicou que esta é uma iniciativa que se enquadra no mês da visibilidade trans, que decorre em março.

“Queremos realçar a nossa existência, que também temos direitos, como temos deveres, e também protestar contra a muita violência que ainda existe contra esta comunidade em específico”, disse Caeiro.

Sublinhou que há receio que possa haver um retrocesso em matéria de direitos conquistados, tendo em conta o atual cenário político do país, na sequência das eleições legislativas – que deram a vitória à Aliança Democrática, mas consagrou o partido Chega como terceira força política.

“Mas, na verdade, a nossa reivindicação também é uma celebração dos nossos próprios corpos e é um bater do pé que nós continuamos a existir e que não vamos a lado nenhum”, disse Caeiro.

Perante o medo que a violência contra a comunidade trans venha a crescer, o grupo de ativistas defende que “a luta continua”.

“Há sempre uma questão de preconceito sobre este tipo de pessoas, que não fazem mal nenhum à sociedade, muito pelo contrário, são bastante funcionais, só que há realmente uma resistência”, apontou.

Por outro lado, destacou a saúde, a educação, mas também a vida social, como as áreas onde é preciso melhorar processos e combater a discriminação, seja no acesso aos processos de transição, ou na inclusão nas escolas de crianças ou jovens que estejam a passar por estes processos.

Relativamente ao número de pessoas que, eventualmente, possa juntar-se à manifestação de domingo, Caeiro adiantou que o movimento tem tido “um bom 'feedback' nas redes sociais” e que a organização “tem vindo a fazer um trabalho excecional” para que o maior número de pessoas venha a estar presente, sublinhando que se trata de um evento aberto a todos.

Segundo a informação da Transmutar, a marcha começa com uma concentração em frente à Assembleia da República, pelas 15:30, de onde parte rumo à Câmara Municipal de Lisboa, na Praça do Município, para a segunda concentração da marcha e para lembrar “a recusa do [presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos] Moedas em hastear a bandeira [da comunidade trans] no ano passado”.

De seguida, pelas 17:00, a manifestação segue rumo à Praça Dom Pedro IV, mais conhecida por Rossio, onde haverá discursos, microfone aberto e performances.

Em 31 de março, assinala-se o Dia Internacional da Visibilidade Trans, criado pela ativista trans norte-americana Rachel Crandall, em 2009, contra a falta de reconhecimento das pessoas trans dentro da própria comunidade LGBTI e contra o facto de a única efeméride reconhecida à comunidade transgénero ser o Dia Internacional da Memória Trans, que lembra as pessoas trans assassinadas.

Desde o ano passado, a data passou também a ser nacional, depois de aprovada na Assembleia da República com os votos a favor do PS, Iniciativa Liberal, PCP, BE e dos deputados únicos do PAN e do Livre.

A Marcha do Dia da Visibilidade Trans realiza-se no domingo, em Lisboa, reclamando direitos, lembrando a violência de que ainda são vítimas as pessoas trans, mas também como momento de celebração para defender que “a luta continua”.

A organização da marcha está a cargo da Transmutar, uma rede de ativistas Trans, não binários e intersexo, e, em declarações à agência Lusa, Caeiro, um dos elementos da estrutura explicou que esta é uma iniciativa que se enquadra no mês da visibilidade trans, que decorre em março.

“Queremos realçar a nossa existência, que também temos direitos, como temos deveres, e também protestar contra a muita violência que ainda existe contra esta comunidade em específico”, disse Caeiro.

Sublinhou que há receio que possa haver um retrocesso em matéria de direitos conquistados, tendo em conta o atual cenário político do país, na sequência das eleições legislativas – que deram a vitória à Aliança Democrática, mas consagrou o partido Chega como terceira força política.

“Mas, na verdade, a nossa reivindicação também é uma celebração dos nossos próprios corpos e é um bater do pé que nós continuamos a existir e que não vamos a lado nenhum”, disse Caeiro.

Perante o medo que a violência contra a comunidade trans venha a crescer, o grupo de ativistas defende que “a luta continua”.

“Há sempre uma questão de preconceito sobre este tipo de pessoas, que não fazem mal nenhum à sociedade, muito pelo contrário, são bastante funcionais, só que há realmente uma resistência”, apontou.

Por outro lado, destacou a saúde, a educação, mas também a vida social, como as áreas onde é preciso melhorar processos e combater a discriminação, seja no acesso aos processos de transição, ou na inclusão nas escolas de crianças ou jovens que estejam a passar por estes processos.

Relativamente ao número de pessoas que, eventualmente, possa juntar-se à manifestação de domingo, Caeiro adiantou que o movimento tem tido “um bom 'feedback' nas redes sociais” e que a organização “tem vindo a fazer um trabalho excecional” para que o maior número de pessoas venha a estar presente, sublinhando que se trata de um evento aberto a todos.

Segundo a informação da Transmutar, a marcha começa com uma concentração em frente à Assembleia da República, pelas 15:30, de onde parte rumo à Câmara Municipal de Lisboa, na Praça do Município, para a segunda concentração da marcha e para lembrar “a recusa do [presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos] Moedas em hastear a bandeira [da comunidade trans] no ano passado”.

De seguida, pelas 17:00, a manifestação segue rumo à Praça Dom Pedro IV, mais conhecida por Rossio, onde haverá discursos, microfone aberto e performances.

Em 31 de março, assinala-se o Dia Internacional da Visibilidade Trans, criado pela ativista trans norte-americana Rachel Crandall, em 2009, contra a falta de reconhecimento das pessoas trans dentro da própria comunidade LGBTI e contra o facto de a única efeméride reconhecida à comunidade transgénero ser o Dia Internacional da Memória Trans, que lembra as pessoas trans assassinadas.

Desde o ano passado, a data passou também a ser nacional, depois de aprovada na Assembleia da República com os votos a favor do PS, Iniciativa Liberal, PCP, BE e dos deputados únicos do PAN e do Livre.

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