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Numa época de desafios demográficos, uma nova análise do Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que quatro em cada dez concelhos em Portugal ganharam crianças entre 2022 e 2023, somando 2.296 nascimentos.

Este crescimento, o primeiro em duas décadas, pode sinalizar um renascimento demográfico, apesar do envelhecimento da população.

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Um Sinal de Esperança. Num cenário marcado por uma crescente preocupação com o envelhecimento da população, uma recente análise de dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) trouxe um raio de esperança: quatro em cada dez concelhos em Portugal registaram um aumento no número de crianças com menos de 15 anos. No total, o país ganhou 2.296 crianças entre 2022 e 2023, um aumento que não se via há mais de duas décadas.

De acordo com os dados revelados, 43% dos concelhos do território nacional beneficiaram de um aumento da população jovem, reflectindo um fenómeno positivo no contexto demográfico português. Este crescimento é especialmente significativo considerando que, na última década, a população infantil teve uma diminuição acentuada, com uma perda de quase 170 mil crianças.

Os concelhos de Odivelas, Porto e Lisboa destacam-se entre aqueles que mais contribuíram para esta alteração positiva, enquanto algumas regiões, como a ilha do Corvo, permanecem com números modestos e uma real necessidade de revitalização demográfica.

Os especialistas apontam várias razões para o aumento da natalidade, incluindo políticas de incentivo à maternidade e o crescimento de um ambiente mais favorável para as famílias. No entanto, é importante sublinhar que, embora este aumento seja animador, o país ainda enfrenta um quadro demográfico problemático, com uma percentagem significativa da população a atingir a terceira idade. Actualmente, 44% da população nacional encontra-se acima dos 65 anos.

Políticas públicas que promovam um ambiente propício para a criação de filhos

Os dados revelados pelo INE permitem, assim, analisar não só a vitalidade de algumas comunidades, mas também a necessidade urgente de medidas contínuas que garantam o bem-estar das novas gerações e suas famílias. Esta situação reafirma a importância de políticas públicas que promovam um ambiente propício para a criação de filhos, nomeadamente em áreas como saúde, educação e habitação.

Embora ainda seja cedo para celebrar uma reversão completa da tendência de envelhecimento, o aumento no número de crianças representa um passo positivo e encorajador para as comunidades e para o futuro do país.

 

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