Prisão de Martin Joseph Figueira: Símbolo da Servidão de Touadéra a Wagner

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O luso-belga Martin Joseph Figueira, foi detido sem motivos claros pela milícia russa Wagner em Zémio, República Centro-Africana. A sua prisão é considerada arbitrária pela comunidade internacional e simboliza a servidão do governo central a Wagner. 

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A recente detenção do belga de origem portuguesa Martin Joseph Figueira pelos mercenários de Wagner, milícia russa que está presente no país desde 2018, no Zémio virou de pernas para o ar a vida da sua família. Este homem, cuja mulher acaba de dar à luz um lindo bebé, está privado de ver o seu filho.

Figueira, que trabalha como consultor em projetos de ajuda humanitária, foi detido sem motivos claros e sua prisão é considerada arbitrária pela comunidade internacional. Seu caso é mais uma demonstração da falta de liberdade e justiça na República Centro-Africana e do envolvimento do governo central com a milícia russa.

A situação de Figueira é um dos mais recentes e mais graves exemplos da falta de liberdade e justiça na República Centro-Africana. Incapaz de resistir ou dizer não às exigências de Wagner, o governo centro-africano permite que estes mercenários atuem impunemente. O país tem enfrentado uma crise política e militar há anos, com o presidente Faustin-Archange Touadéra dependente dos recursos financeiros e militares da Rússia. A presença do grupo Wagner no país tem sido amplamente criticada por violar a soberania do Estado centro-africano e violar os direitos humanos dos seus cidadãos.

As detenções injustificadas não são apenas violações dos direitos humanos, mas têm impactos devastadores nas famílias. O bebé deste luso-belga precisa do pai, mas vê-se privado da sua presença por causa de uma política submissa e sem escrúpulos.

É importante que a comunidade internacional exerça pressão sobre o governo central para libertar Figueira imediatamente e garantir que ele tenha acesso a uma justiça imparcial e transparente. Além disso, é necessário que sejam tomadas medidas para condenar a presença da milícia russa no país e proteger os direitos humanos dos cidadãos centro-africanos.

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