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Fotos: © Organização do Porto Drum Show


Há várias gerações de estrelas e sonoridades musicais internacionais prestes a cruzar o palco e os corredores daquele que é um dos mais emblemáticos edifícios da paisagem granítica portuense, recentemente reconhecida como Pedra Património Mundial da UNESCO.

De sexta-feira (dia 25) a domingo (27), o Centro de Congressos da Alfândega da “Cidade Invicta” recebe a 5.ª edição do Porto Drum Show, evento que faz iluminar com outra intensidade nomes que o grande público se habituou a (quase não) ver, em palco, na retaguarda de outros mais famosos e atrás dos tambores e dos pratos que coordenam a batida do coração de qualquer banda.

Mas a realidade é que há bem mais do que uma mão cheia de ilustres da bateria – e não só - de escala planetária no cartaz do PDS 2024: Keith Carlock, Chris Coleman, Ash Soan, Thomas Lang, Craig Blundell, Camille Bigeault e Morritz Müller.

E se tais nomes e apelidos pouco dizem ao mais comum dos mortais, note-se que estamos a falar de performers que povoa(ra)m o percurso e a arte de paisagens acústicas tão diversificadas como Toto, James Taylor, John Mayer e Sting (falamos de Keith Carlock, membro da Mississippi Musicians Hall of Fame); Chaka Kahn, Rachelle Ferrel e Beck (que contaram com Chris Coleman); Adele, Snow Patrol e Tori Amos (a quem Ash Soan emprestou a sua arte); Robert Frip (sim dos King Crimson), Vienna Arte Orchestra, Falco e Kelly Clarkson (que evoluíram com Thomas Lang); Steve Hackett (dos Genesis) e Steve Wilson (que Craig Blundell completou); e ainda Steve Lukather, Alice Cooper e Rick Springfield (no caminho de Morritz Müller).

Como se não bastasse, e porque o Porto Drum Show está a cada edição que passa musicalmente mais multifacetado, haverá dois concertos especiais: o de abertura, na noite inaugural (25), que pertence ao baixista prodígio espanhol Vincen Garcia, um dos mais prestigiados do atual panorama do jazz moderno e do funk ao nível mundial; e do saxofonista norte-americano Bill Evans (sábado, às 22h30), com uma trintena de álbuns, várias distinções mundiais e trabalhos com figuras como Herbie Hancock, Willie Nelson, Mick Jagger ou The Allman Brothers Band.

O baterista português Mário Costa, melhor álbum de jazz dos Prémios Play 2024, e o luso-brasileiro Alexandre Frazão (que acompanhou Mário Laginha, Maria João, Ala dos Namorados, Resistência, Pedro Abrunhosa ou Rui Veloso), são outras das figuras de cartaz. 

O Porto Drum Show é um dos mais bem organizados da Europa na especialidade e isso deve-se igualmente às atividades paralelas do evento. No JOCAVI Stage, por exemplo, passarão nomes como Tatanka (The Black Mamba), Daniel Cardoso, Mariana Gomes, Iuri Oliveira, Alex Antunes e o projeto Mr. Beans Collective; na Education Zone decorrerão várias masterclasses e workshops, dinamizadas por nomes conhecidos da praça; e no Showroom estarão os mais recentes modelos de baterias e outros instrumentos musicais de cerca de 50 empresas e marcas. Haverá adicionalmente um Espaço de Lazer e, ainda, um Food Corner.

A organização do Porto Drum Show tem à frente um nome habituado a grandes palcos, Hugo Danin (Atelier de Percussão do Porto), um dos reputados bateristas portugueses (GNR, Pedro Abrunhosa, Carolina Deslandes, Cuca Roseta, Bárbara Tinoco, Bárbara Bandeira, Marta Ren & The Groovelvets e outros). Danin pretende manter no PDS a taxa de crescimento de mais de 30% por cento ao ano.  “Queremos, a curto prazo, ultrapassar a emissão de 2.500 bilhetes diários”, diz.

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