Lisboa, 21 de julho de 2025 – As Forças Armadas Portuguesas estão a desempenhar um papel crucial na prevenção e combate a incêndios rurais este verão, com cerca de seis mil militares empenhados em operações de vigilância, dissuasão e sensibilização das populações.
A iniciativa, considerada uma "tarefa importante" pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), reflete o compromisso do país em proteger as suas florestas e comunidades.
O dispositivo em larga escala envolve elementos da Marinha, do Exército e da Força Aérea, que operam em coordenação sob a direção do comando conjunto das operações militares. Há três dias, o CEMGFA visitou os efetivos em concelhos como Alcanena e Lousã, onde o empenho das Forças Armadas na Vigilância, Deteção e Apoio ao Combate de Incêndios Rurais é particularmente visível.
Diariamente, 19 patrulhas conjuntas do Exército e da Marinha percorrem áreas consideradas de alto risco, abrangendo zonas de norte a sul do país, incluindo a Região Autónoma da Madeira. No total, são 35 patrulhas dedicadas à vigilância e deteção de incêndios, com 250 militares do Exército focados nesta vertente de prevenção. Esta presença constante no terreno não só permite uma resposta rápida em caso de ignição, mas também serve como um importante fator de dissuasão e sensibilização junto das comunidades locais.
O esforço concertado das Forças Armadas sublinha a importância da prevenção na época de incêndios, visando minimizar o impacto devastador que estes flagelos têm tido no território português.
