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O Partido Popular Europeu (PPE) venceu as eleições europeias que no domingo terminaram nos 27 Estados-membros, com 184 lugares, mais 47 do que os socialistas, revela uma nova estimativa do Parlamento Europeu.

Segundo a mais recente projeção, divulgada às 09:06 de Bruxelas (08:06 de Lisboa), o PPE (que integra PSD e CDS-PP) mantém-se como a principal força política europeia, seguido pelo grupo dos Socialistas e Democratas (S&D, inclui o PS), que conquistou 139 lugares e continua como segunda maior bancada.

Nesta projeção do hemiciclo, baseada nos resultados nacionais finais ou provisórios disponíveis, publicados depois de concluída a votação em todos os Estados-membros, com base na estrutura do parlamento cessante, o Renovar a Europa (que inclui Iniciativa Liberal) mantém-se no terceiro lugar, com 80 eleitos.

O grupo de direita dos Conservadores e Reformistas (ECR) consegue 73.

A extrema-direita do Identidade e Democracia (ID, que inclui Chega) conquista 58 eurodeputados, enquanto os Verdes (que inclui Livre e PAN) obtêm 52 lugares.

A Esquerda Europeia (que integra PCP e Bloco de Esquerda) terá conseguido 36 lugares.

No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE foram chamados, entre 06 e 09 de junho, a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu, elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior, elegendo Portugal 21 representantes.

Nas anteriores eleições de 2019, foram eleitos 751 eurodeputados, quando o Reino Unido ainda fazia parte da UE, mas com a sua saída, passaram a existir 705 lugares.

Na legislatura que agora termina, o PPE tinha 176 eurodeputados, enquanto o S&D tinha 139. Seguiam-se o Renovar a Europa (102), os Verdes (71), o ECR (69) e o ID (49).

A Esquerda Europeia tinha 37 parlamentares e havia 62 eurodeputados não inscritos.

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