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O primeiro-ministro cessante, António Costa, admitiu hoje ter enriquecido politicamente com a sua atividade em Bruxelas, levando uma maior compreensão da diversidade da União Europeia (UE), ouvindo os outros e ultrapassando divergências, deixando uma mensagem de agradecimento.

Falando à entrada da última cimeira da UE em que participa como primeiro-ministro, Costa referiu que “uma das coisas que mais enriquecedoras da vida política e da participação no Conselho Europeu é poder aprender bem e compreender bem a riqueza do que a diversidade da Europa, seja a geografia, seja a história, moldaram a cultura de cada um e isso ajuda muito a saber ouvir os outros, compreender os outros para ultrapassar divergências”.

O primeiro-ministro destacou ainda que quando chegou a Bruxelas, em 2015, com o Governo saído da chamada "Geringonça", que permitiu ao PS governar com o apoio do BE, PCP e PEV, teve de convencer os que temiam a viragem da página da austeridade.

Oito anos depois, referiu, “fomos sempre parceiros leais e ativos, quer na NATO, quer na UE.

Desde a primeira reunião em que participou, estão ainda na sala o presidente do Conselho, Charles Michel, o primeiro-ministro dos Países Baixos, o Mark Rutte, o da Hungria, Viktor Orbán, e o Presidente da Roménia, Klaus Iohannis.

"Eu creio que são os únicos, somos os cinco", referiu.

Esta é a última cimeira em que Portugal é representado pelo primeiro-ministro António Costa, estando prevista a transmissão de um vídeo de despedida e a entrega ao político português de uma estatueta alusiva ao edifício-sede do Conselho Europeu.

A Aliança Democrática (AD) venceu as eleições de 10 de março e o líder do PSD foi indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República. Luís Montenegro apresenta o seu Governo em 28 de março e a posse está prevista para 02 de abril.

As duas coligações lideradas pelo PSD – AD (PSD/CDS/PPM) e Madeira Primeiro (PSD/CDS) – conseguiram 28,84% dos votos e 80 deputados, segundo os resultados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.

O PS foi o segundo partido mais votado com 28% e 78 deputados, e o Chega obteve 18,07%, com 50 mandatos no novo parlamento.

A Iniciativa Liberal (IL) foi a quarta força política com 4,94% dos votos e com oito deputados, seguida do Bloco de Esquerda, com 4,36% e cinco deputados. Também elegeram deputados o PCP, com 3,17% e quatro deputados, os mesmos que o Livre, com 3,16%. O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) manteve o seu deputado, com 1,95%.

 

 

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