Monção, 2 de maio de 2025 — O emblemático Palácio da Brejoeira, situado na vila de Monção, no norte de Portugal, foi recentemente vendido a investidores provenientes da Arábia Saudita, confirmando assim uma tendência de internacionalização e investimento estrangeiro na região do vinho verde. A operação, concluída há poucos dias, tem suscitado reações variadas na comunidade local e no setor do turismo e do património.
Segundo fontes próximas da negociação, a compra foi realizada por um consórcio de investidores sauditas ligados ao setor de hotelaria e de bens de luxo, que terão planos de revitalizar o palácio, mantendo a sua essência histórica e cultural, ao mesmo tempo que potenciam a sua utilização como destino turístico de excelência.
A venda do Palácio da Brejoeira, uma das jóias arquitetónicas do Minho, foi amplamente noticiada pelos meios de comunicação portugueses, incluindo o Público, Expresso e Altominho.tv, que referenciaram a associação do negócio à família Mirpuri, uma das figuras empresariais mais influentes na região e ligada ao setor de negócios internacionais.
Este investimento insere-se num contexto de crescimento do interesse estrangeiro pelos bens patrimoniais portugueses, sobretudo na área dos vinhos, onde o Douro e o Minho continuam a atrair investidores internacionais. A expectativa é de que a revitalização do palácio possa potenciar o turismo cultural e enogastronómico na região, promovendo também a notoriedade internacional do património local.
Até ao momento, os detalhes específicos do projeto de renovação e exploração do Palácio da Brejoeira permanecem sob sigilo, mas fontes oficiais garantem que a preservação do seu valor histórico será uma prioridade. A comunidade local aguarda com expectativa as próximas etapas, ansiosa por ver o palácio a recuperar a sua antiga glória, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável da região.
Este é mais um capítulo na história do Palácio da Brejoeira, que passa agora a integrar a lista de imóveis de luxo e património de interesse internacional sob nova gestão, abrindo novas possibilidades para o futuro do património cultural de Monção e do norte de Portugal.
