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Homem de fato e gravata a falar para vários microfones de órgãos de comunicação social, durante uma declaração à imprensa.
Foto: ©Tony Da Silva - José Luís Carneiro, secretário-geral do PS


Bruxelas, 09 dez 2025 (Lusa) - O secretário-geral do PS recomendou hoje ao Governo a leitura de um relatório da Comissão Europeia sobre pressão migratória, apresentado em novembro, que rejeita que este fenómeno se verifique em Portugal, considerando que é apenas discurso “populista e demagógico”.

“Aconselho que se leia os relatórios, porque há relatórios de avaliação Schengen a Portugal com regularidade… Ler o relatório sobre pressão migratória nas fronteiras europeias, e a pressão migratória está no Mediterrâneo central e oriental, e no leste da União Europeia, como poderão ver pelo relatório que foi apresentado há dias e que está disponível em Portugal na Comissão de Assuntos Europeus” do parlamento, disse José Luís Carneiro.

O secretário-geral do PS falava aos jornalistas à margem de uma cerimónia no Parlamento Europeu, em Bruxelas, para celebrar o 25.º aniversário da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.

“As pessoas têm de parar para pensar, para refletir, para se informarem, para se esclarecerem, para evitar cair em armadilhas dos discursos políticos populistas e demagógicos”, comentou José Luís Carneiro.

O relatório a que o secretário-geral do PS se refere é um documento divulgado pela Comissão Europeia ao Parlamento Europeu e ao Conselho da União Europeia em 11 de novembro de 2025, que aponta que as principais áreas geográficas da União Europeia sob pressão migratória são as referidas por José Luís Carneiro.

O relatório também aponta que os dados sobre Portugal estão incompletos.

Questionado sobre as declarações do Governo, de que os dados incompletos são imputáveis ao Governo de que fez parte José Luís Carneiro, na qualidade de ministro da Administração Interna, o secretário-geral socialista e ex-governante rejeitou as acusações e disse que estava disponível para discutir “de forma séria e ponderada” com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, as migrações.

José Luís Carneiro também acusou o Governo de não conseguir comprovar que as fronteiras portuguesas ficaram debilitadas com a reforma do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, promovida pelo executivo do socialista António Costa.


 



 

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