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A falta de medicamentos genéricos disponíveis nas farmácias portuguesas está a levar os utentes a pagar mais, já que 62% dos portugueses admitiram ter gasto mais dinheiro em farmácias sempre que os genéricos mais baratos estavam esgotados.

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29 de janeiro de 2024, por João Pires

Os enfermeiros estão a exigir autonomia na prescrição de medicamentos, visando facilitar o acesso dos doentes aos medicamentos e evitar a necessidade de consultas adicionais. No entanto, a escassez desses medicamentos tem causado impacto negativo nos utentes, tornando-os dependentes de opções mais caras. Isso resulta num aumento na sua despesa, prejudicando especialmente aqueles com menor poder de compra. É necessário garantir uma maior disponibilidade de medicamentos genéricos nas farmácias, tendo em conta não apenas o benefício financeiro dos utentes, mas também a democratização do acesso à saúde e a redução na despesa do Estado relacionada com a saúde. Devem ser adoptadas medidas para melhorar a distribuição e o abastecimento desses medicamentos genéricos, garantindo um acesso equitativo à saúde e redução nos custos tanto para a população quanto para o Estado português.

A falta de medicamentos genéricos disponíveis nas farmácias portuguesas obriga a maioria dos utentes a pagar mais. 62% dos portugueses admite que já gastou mais dinheiro na farmácia porque os genéricos mais baratos estavam esgotados.

Os enfermeiros exigem autonomia na prescrição de medicamentos, levando em consideração os parâmetros farmacológicos e ajustando a prescrição de acordo com as necessidades individuais do paciente, muitas vezes necessidades crónicas. Essa prática visa facilitar o acesso dos doentes aos medicamentos, evitando que eles precisem se deslocar para obter uma receita médica e gastar tempo e recursos em consultas adicionais.

No entanto, a falta de medicamentos genéricos nas farmácias tem causado um impacto negativo nos utentes. Por não encontrarem os genéricos mais baratos disponíveis, 62% dos portugueses admitiram ter tido que desembolsar mais dinheiro para obter o medicamento necessário para o tratamento de doenças crónicas, inclusivamente. Essa escassez de genéricos nas farmácias portuguesas torna a maioria dos utentes dependentes de medicamentos mais caros. Esta situação acaba por gerar um aumento nos gastos dos utentes, prejudicando principalmente aqueles que possuem um menor poder de compra.

É importante destacar a necessidade de uma maior disponibilidade de medicamentos genéricos nas farmácias, levado em conta não apenas o benefício financeiro dos utentes, mas também a democratização do acesso à saúde. A promoção do uso de genéricos não só garante um tratamento acessível para a população em geral, como também contribui para a redução da despesa do sistema de saúde como um todo. É fundamental que sejam adoptadas medidas para melhorar a distribuição e o abastecimento desses medicamentos, a fim de garantir um acesso equitativo à saúde e uma redução nos custos para a população e para o Estado português.

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