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Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, promovia o pensamento crítico e o debate entre jovens. Assassinado a 10 de setembro de 2025, deixou um aviso que ecoa: “Quando as pessoas deixam de falar, surge a violência…

porque começam a imaginar o outro lado tão mau, que perdem a humanidade.”. A sua morte é um grave alerta sobre a intolerância de ideias e um ataque brutal à liberdade de expressão. Ferir ou silenciar quem pensa diferente é um atentado contra todos nós.

O mundo perdeu ontem, 10 de setembro de 2025, uma das vozes mais influentes na promoção do pensamento crítico e do debate argumentativo entre os jovens nos Estados Unidos: Charlie Kirk.

Kirk não era apenas um ativista, era um educador que acreditava que a verdadeira liberdade nasce do questionamento, da coragem de enfrentar ideias e de discutir mesmo o que é controverso. Em agosto de 2024, lançou o programa “Prove Me Wrong”, integrado na sua iniciativa nacional “American Comeback Tour”, dinamizada pela organização sem fins lucrativos, fundada em 2012, Turning Point USA.

Este programa desafiou milhares de universitários a refletir e a argumentar sobre temas tão variados como direitos humanos, políticas públicas e valores sociais, promovendo um diálogo aberto, ousado, transparente e pacífico. A sua oratória e lógica excecionais permitiram-lhe desconstruir preconceitos e falácias com humor, clareza e inteligência, envolvendo os jovens em debates que muitos considerariam tabu.

Pai de duas crianças, Charlie tinha apenas 31 anos quando foi assassinado durante um evento na Universidade do Vale de Utah, em Orem, enquanto respondia a questões de estudantes, sofrendo um tiro flagrante no pescoço diante de 3.000 jovens que assistiam ao evento. O atentado, disparado de um telhado a aproximadamente 130 metros de distância, foi classificado pelas autoridades como um assassinato político. Independentemente de concordarmos ou não com as suas ideias, este ato é um choque profundo para qualquer sociedade que se queira democrática, tolerante e comprometida com a liberdade de expressão.

A sua morte não é apenas uma tragédia local, mas um alarme sombrio sobre a intolerância crescente ao discurso divergente e à pluralidade de ideias. Como ele próprio sublinhou ao longo da sua carreira: “Quando as pessoas deixam de falar, surge a violência… porque começam a imaginar o outro lado tão mau, que perdem a humanidade.”. As suas palavras lembram-nos que o debate e a discordância são pilares da democracia, da origem de novas ideias, da inovação, do progresso e que atacar quem pensa diferente é um ataque a todos nós.

Vivemos num mundo perigosamente polarizado, de forma política e ideológica, onde pensar diferente é visto erradamente como uma afronta, insulto ou mesmo perigo. Quando o cidadão vê quem pensa de forma diferente dele como um inimigo, o diálogo desaparece e a intolerância aumenta, com a agravante de se poder radicalizar. Na polarização, a pessoa tende a isolar-se em bolhas de informação, reforçando preconceitos, desinformação e provocando tensões sociais que fraturam comunidades, famílias e mesmo amigos. Em ambientes polarizados, as decisões políticas e institucionais tendem a tornar-se extremas, afastando o consenso e prejudicando a democracia. A polarização mina a empatia, o debate e a capacidade de coexistir com diferenças, ameaçando a liberdade e a coesão social.

A morte trágica de Charlie Kirk é um exemplo claro dos perigos de uma sociedade polarizada, onde a ideologia do pensamento único leva à intolerância e violência que tentam silenciar quem pensa de forma distinta. Mas Kirk, nem pela sua morte se deixou silenciar, deixando um legado imortal que ecoa de forma viral: a defesa intransigente da liberdade de expressão, a promoção do pensamento crítico e o incentivo ao envolvimento cívico dos jovens. Foi um comunicador de excelência, um provocador de pensamento, desafiou os jovens a questionarem narrativas dominantes e a desenvolverem um pensamento crítico independente.

Este triste acontecimento teve reações muito diferentes no público em geral, onde destaco que quando a morte do outro gera aplausos em vez de luto, sabemos que a doença da intolerância corroeu os valores mais básicos da dignidade humana, numa sociedade doente que perdeu a sua humanidade, envenenada pelo ódio. Uma sociedade que festeja a morte de quem pensa diferente, cava a sua própria ruína moral, retrato sombrio da decadência de uma comunidade.

Que o exemplo e memória de Kirk nos impulsione a defender a liberdade de expressão, o diálogo e a humanidade, mesmo frente à adversidade – a diversidade de opiniões e ideias é uma riqueza na democracia e sociedade. Charlie Kirk, um ser humano, pai, educador e líder, que acreditava com convicção na força das ideias e no poder transformador da palavra. O seu legado sublinha que pensar, falar e debater nunca pode ser silenciado e a coragem de defender ideias é o que faz manter viva a liberdade e originalidade de cada um.


 



 

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