Gerir uma equipa com características muito diversificadas, entre os seus elementos, representando instituições de diferentes origens, com competências, por vezes,
extremamente complexas, e situadas em patamares distintos, numa hierarquia rigidamente estruturada, é uma tarefa difícil e, tanto mais complicada, quanto maior for a autonomia, conhecimentos e posição de cada membro, no seio da instituição que representa.
Trabalhar em equipa, atualmente, é a situação cada vez mais desejavelmente comum. As instituições organizam-se em função desta nova forma de desenvolver as suas atividades. O trabalho em equipa, é referido na maioria das ofertas de emprego, e o candidato a um lugar, numa qualquer empresa, tem de estar preparado para se integrar na respetiva equipa, comungando de princípios, regras, valores e objetivos próprios da equipa e da instituição.
Igualmente é sabido que uma equipa constituída por pessoas competentes, motivadas, com altos níveis de produtividade, quer em quantidade, quer em qualidade, é merecedora do reconhecimento público em geral e, particularmente, das respectivas chefias, que assim depositam confiança e lhes transferem poder e recursos.
Como em qualquer pessoa, grupo ou organização, também as equipas de trabalho, seja qual for a natureza deste, têm os seus problemas e dificuldades, conflitos que devem ser resolvidos, ultrapassados e não mais repetidos.
Naturalmente que uma equipa de trabalho, tem as suas próprias normas, o seu regulamento de funcionamento, que devem ser do conhecimento profundo de todos os membros, sendo desejável que numa das suas primeiras reuniões, se elaborem e aprovem tais normas, vulgarmente compiladas num Código de Conduta, e/ou num Regulamento Interno.
Quando a equipa é constituída por elementos que proveem de outras organizações, considera-se como boa prática, na elaboração do referido documento, uma concepção eclética, de forma que cada um possa dar à sua nova equipa, o que de melhor teria na equipa anterior.
Gerir equipas, na circunstância, Comissões Sociais de Freguesia, cuja incumbência legal cabe ao respetivo Presidente da Junta de Freguesia, constitui uma missão algo complexa, que requer preparação adequada, em vários domínios, e um cuidado muito especial no relacionamento com os restantes membros que integram a Comissão.