Foi assinado um memorando de entendimento entre os CTT - Correios de Portugal e a POST Luxembourg, operador postal luxemburguês, que visa “reforçar os serviços prestados às comunidades portuguesas residentes no Luxemburgo e aos cidadãos luxemburgueses residentes em Portugal”.
Segundo apurámos, este memorando de entendimento “estabelece as linhas gerais de uma colaboração estratégica entre as duas empresas, nomeadamente através do desenvolvimento de serviços, produtos e apoio ao cliente nas áreas de correio, encomendas, logística e suporte informático”.
Segundo João Bento, CEO dos CTT, “este acordo reforça o papel de proximidade dos CTT junto das comunidades portuguesas, onde quer que estas se encontrem”.
“Com esta parceria, facilitaremos ainda mais o acesso aos serviços dos CTT à significativa comunidade emigrante portuguesa no Luxemburgo, reforçando simultaneamente os laços entre os dois países”, disse Bento.
Já Mario Treinen, diretor do POST Courrier, declarou que “Portugal e o Luxemburgo partilham laços históricos” e que “estamos ansiosos por cultivar também no sector postal”.
“No início deste ano, a POST Luxemburgo assumiu um compromisso importante para com os seus clientes com ligações a Portugal, introduzindo tarifas de encomendas altamente competitivas para o envio de encomendas do Grão-Ducado para Portugal, equiparadas às praticadas para o envio para os países vizinhos. Isto sublinha o potencial que procuramos ampliar através do nosso acordo com os CTT, com o objetivo de fornecer soluções fiáveis e inovadoras que criem valor para ambas as comunidades”, frisou Treinen.
De acordo com informações das duas entidades, “esta colaboração permitirá reforçar os serviços prestados às comunidades imigrantes, tendo em conta a forte relação entre os dois países e a importância da comunidade portuguesa no Luxemburgo”. Será também avaliado o potencial de investimento conjunto nas áreas de colaboração, nomeadamente em infraestruturas, tecnologia (como cacifos automáticos), inovação e sustentabilidade.
As duas empresas elaborarão um plano de ação comum para aplicar os termos do memorando e poderão reforçar ainda mais esta ligação através da assinatura de acordos de cooperação em determinadas áreas.
