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Oeiras, Lisboa, 07 out 2025 (Lusa) – O presidente do Benfica admitiu hoje que “pode ter havido um erro dos serviços” do clube ao aceitarem um valor proveniente da Rússia relativo à transferência do futebolista Germán Conti e negou qualquer dolo dos ‘encarnados’.

“É um caso muito simples. Não é uma situação que lesa o Benfica, não é uma situação de corrupção. É uma situação em que pode ter havido um erro de serviços, não mais do que isso. Não foi uma transferência direta para a Rússia, é posterior”, afirmou Rui Costa, à margem de uma gala da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Na segunda-feira, o clube lisboeta confirmou que o Ministério Público (MP) bloqueou 70 mil euros que lhe eram devidos por parte da transferência de Germán Conti do Lokomotiv Moscovo para o Racing Club, da Argentina, em 2024, devido às sanções impostas à Rússia pela União Europeia.

De acordo com o jornal Correio da Manhã, o presidente do Benfica, enquanto representante do clube, será constituído arguido por este negócio, por violação da legislação europeia sobre as sanções aplicadas a entidades e interesses russos, na sequência da invasão da Ucrânia.

“O Benfica tinha uma percentagem [do passe], a verba passa no TMS [Transfer Matching System] da FIFA, passa na instituição bancária e só depois disso o Benfica é alertado. Nessa altura, o Benfica cativa o dinheiro para devolver ao Ministério Público. Serei chamado como presidente do clube e não mais do que isso. Os sócios podem ficar serenos, porque não há tentativas de corrupção, não há fraudes, não há nada”, explicou Rui Costa.

O central Germán Conti esteve ligado ao Benfica entre 2018 e 2023, saindo para o Lokomotiv Moscovo no início de 2023, a título definitivo, depois de os ‘encarnados’ o terem emprestado sucessivamente a Atlas, Bahia e América Mineiro. Pela equipa principal das ‘águias’ realizou 10 jogos, em 2018/19.

No comunicado divulgado na segunda-feira, o emblema lisboeta refere que “era detentor de uma percentagem do passe do atleta”, pelo que “o clube russo transferiu para o Benfica o montante correspondente àquela percentagem, 70 mil euros", assegurando que esta transferência foi validada pelo sistema de gestão destes negócios da FIFA, o TMS.

Contudo, o Benfica salientou que "fez cessar os efeitos do referido contrato e recusou receber qualquer pagamento", assim que "tomou conhecimento do entendimento do Ministério Público, de que na data da transferência o clube estaria abrangido por sanções da União Europeia".

 


 



 

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