Parceiros

(Tempo de leitura: 3 - 5 minutos)


O Sporting apurou-se hoje para a final da Taça da Portugal em futebol, depois de afastar o Benfica na Luz (2-2), onde os ‘encarnados’ foram superiores na primeira parte, mas desperdiçaram em demasia e acabaram por ceder.

Com a vantagem trazida de Alvalade (2-1), na primeira mão, a equipa ‘leonina’ necessitava apenas de um empate no terreno do rival, algo que veio a acontecer, face aos remates certeiros de Hjulmand, aos 47 minutos, e Paulinho, aos 55, enquanto Otamendi, aos 52, e Rafa, aos 64, marcaram para os 'encarnados'.

O emblema ‘verde e branco’ já ganhou a prova em 17 ocasiões, a última em 2018/19, e tentará obter a 18.ª conquista na sua 30.ª final da prova ‘rainha’, a primeira de Rúben Amorim enquanto técnico principal.

Para o dérbi lisboeta, Roger Schmidt fez regressar António Silva ao eixo da defesa ‘encarnada’, por troca com Tomás Araújo, após cumprido o castigo contra o Desportivo de Chaves (1-0), para a I Liga, e apostou no dinamarquês Casper Tengstedt para o lugar brasileiro Arthur Cabral na posição de ponta de lança.

Já o homólogo Rúben Amorim efetuou mais mudanças, face ao ‘onze’ que venceu o Estrela da Amadora (2-1), para o campeonato, com as esperadas inclusões de Coates e Inácio na defesa, Ricardo Esgaio na lateral direita e Hjulmand no meio-campo, nos lugares de St. Juste, Matheus Reis, Geny Catamo e Morita, respetivamente.

Embora os ‘encarnados’ estivessem obrigados a marcar, foram os ‘leões’ os primeiros a estarem perto de ficar com a eliminatória muito bem encaminhada, quando Morten Hjulmand não conseguiu dar o melhor seguimento, ao primeiro poste, após ser servido por Gyökeres, logo aos seis minutos.

O lance perigoso ‘acordou’ o Benfica, que encostou o Sporting para a sua defensiva e começou a carregar com lances perigosos, que só não resultaram em golo, porque o travessão e o guarda-redes Franco Israel impediram que tal acontecesse.

No Benfica, Rafa até teve a primeira ocasião, após uma ótima visão de Di María, mas, à imagem de outros lances em que só tem o guarda-redes pela frente, não conseguiu acertar com a baliza, quando podia ter avançado mais com a bola para um melhor enquadramento.

Depois, aos 15 minutos, Tengstedt, a novidade no ‘onze’ das ‘águias’, teve tudo para empatar a eliminatória, só que a bola perdida na grande área acabou por embater na barra, já que o dinamarquês ‘picou’ com demasiada força sobre o guarda-redes uruguaio, que, cinco minutos depois, fez uma ‘mancha’ espetacular a Di María, que estava isolado e tinha obrigação de marcar.

A partir daqui, o Sporting conseguiu colocar alguma ‘água na fervura’ e deixar o rival um pouco mais longe da grande área, aguentado o ‘nulo’ até ao intervalo, do qual já não regressaram do balneário Nuno Santos, Ricardo Esgaio e Diomande, substituídos de uma assentada, com Amorim a mostrar um claro sinal de que não estava minimamente satisfeito com o desempenho defensivo.

Matheus Reis, Geny Catamo e St. Juste foram a jogo e, tal como na primeira parte, foi o Sporting o primeiro a criar perigo e com os mesmos intervenientes, mas, desta vez, a bola entrou na baliza de Trubin, com Hjulmand a agradecer o passe rasteiro de Gyökeres e a disparar forte e colocado para o 1-0.

O golo consentido não afetou as ‘águias’ e a resposta, finalmente eficaz, não tardou a acontecer, pela cabeça de Otamendi, que surgiu, sozinho, nas costas de Gyökeres, após um cruzamento de David Neres.

O Benfica deixou de aplicar a mesma pressão alta verificada na primeira parte e, desta forma, ficava mais fácil o controlo do Sporting, que voltou a ir a área adversária para fazer ‘estragos’, agora com Paulinho a aparecer no sítio certo para agradecer a má defesa de Trubin para a frente a um cruzamento de Geny Catamo.

Logo a seguir, o ‘artilheiro’ Gyökeres esteve muito perto de colocar, praticamente, um ponto final na eliminatória, porém, a transição rápida terminou com um remate ao poste do avançado sueco.

Se o primeiro golo não afetou Benfica, o segundo também não, e um cruzamento de Bah possibilitou a Rafa redimir-se do desperdício da primeira parte, com um encosto fácil.

A entrada de Morita para o meio-campo, por troca com Daniel Bragança, deu mais segurança ao ‘leões’, que voltaram a ter uma chance para marcar o terceiro, mas também consentir mais um golo.

Na área de Trubin, Gyökeres combinou muito bem com Paulinho, enquanto a defesa ‘encarnada’ seguia a jogada ‘só com os olhos’, contudo o internacional português, com o seu melhor pé, não teve a audácia necessária para bisar, quando se pedia um remate potente e colocado, permitindo ao guarda-redes ucraniano a defesa.

O último lance da segunda parte eletrizante, perante 59.113 espetadores, pertenceu às ‘águias’, pelos pés do suplente utilizado Tiago Gouveia, um minuto depois de ter sido lançado por Schmidt, mas o extremo foi incapaz de estar à altura do cruzamento teleguiado de Di María, aos 86 minutos.

As equipas voltam a encontrar-se no sábado, em Alvalade, mas para a 28.ª jornada da I Liga, estando ambas separadas apenas por um ponto, com o Sporting na frente da prova, com 68 pontos e menos um jogo realizado.

Na final da Taça de Portugal, o emblema 'leonino' irá defrontar no Estádio Nacional o vencedor da eliminatória entre o Vitória de Guimarães e o FC Porto, que jogam na quarta-feira a primeira mão da outra meia-final, a partir das 20:15, com a segunda a disputar-se no Estádio do Dragão, em 17 de abril.

EMBAIXADA DE PORTUGAL

NOTÍCIAS RECENTES

Colunistas

Ambiente

Boletim informativo

FOTO DO MÊS

We use cookies
Usamos cookies no nosso site. Alguns deles são essenciais para o funcionamento do site, enquanto outros nos ajudam a melhorar a experiência do utilizador (cookies de rastreamento). Você pode decidir se permite os cookies ou não. Tenha em atenção que, se os rejeitar, poderá não conseguir utilizar todas as funcionalidades do site.