Com quase 17 mil candidaturas só no primeiro semestre de 2025, o Programa Regressar alcança mais de 36 mil beneficiários desde o seu lançamento em 2019. Suíça lidera entre países de origem, e Porto, Lisboa e Braga destacam-se como destinos.
O Programa Regressar continua a atrair emigrantes portugueses e registou, no primeiro semestre de 2025, os melhores resultados desde a sua criação. De acordo com dados oficiais, este período representou cerca de 15% do total de candidaturas submetidas desde 2019, somando quase 17 mil pedidos de apoio — o maior volume semestral desde o lançamento da iniciativa.
Desde a sua implementação, mais de 36 mil pessoas já foram abrangidas por esta medida, que visa facilitar o regresso e a reintegração de emigrantes em território nacional.
A maioria dos beneficiários situa-se na faixa etária dos 25 aos 44 anos, representando 72% do total. No que diz respeito às qualificações, 34% têm formação superior — licenciatura, mestrado ou doutoramento — o que, segundo os responsáveis, comprova o elevado nível de competências dos portugueses que decidem regressar ao país.
Suíça lidera origens, Brasil mantém-se no top 5
Entre os países de origem dos candidatos, a Suíça mantém-se no topo da lista, seguida por França, Reino Unido, Alemanha e Brasil. Também figuram no “top 10” a Venezuela, Luxemburgo, Espanha, Bélgica e Angola.
A nível nacional, os distritos do Porto, Lisboa, Braga, Aveiro e Viseu são os principais destinos escolhidos pelos regressados, demonstrando o impacto territorial abrangente do programa.
Segundo José Albano, diretor executivo do Programa Regressar, os dados agora divulgados reforçam “a importância estratégica do programa para o país, para as famílias e para a economia”.
“Estamos a falar de portugueses altamente qualificados, com experiência internacional, que vêm acrescentar valor ao tecido económico, social e produtivo nacional”, afirmou o responsável.