(Tempo de leitura: 2 - 3 minutos)


Nos séculos XV e XVI, as caravelas portuguesas desbravaram mares desconhecidos, em busca de novas rotas comerciais e terras a explorar.

2 minutos de leitura 
Este período, conhecido como a Era dos Descobrimentos, transformou Portugal numa das maiores potências marítimas da época. No centro dessa epopeia marítima encontramos não apenas as caravelas, mas também a figura mítica do Adamastor, um símbolo das forças da natureza e dos desafios enfrentados pelos navegadores.


O Adamastor, conforme retratado por Luís de Camões na sua obra mais famosa, "Os Lusíadas", é um       gigante que habita as aguas revoltas do Cabo das Tormentas, hoje conhecido como Cabo da Boa Esperança. Este personagem representa os medos e os dilemas dos homens que se aventuravam além do horizonte. Para os navegadores da época, o Adamastor era a personificação das tempestades e das dificuldades inerentes às viagens marítimas. As caravelas, por sua vez, eram barcos inovadores, com uma forma elegante e veloz, capazes de enfrentar os desafios dos mares agitados.

As caravelas eram fundamentais para o sucesso das expedições. Com o seu design característico, que combinava um casco estreito com velas triangulares, estas embarcações permitiam manobras rápidas e a navegação em águas rasas, o que era crucial nas costas desconhecidas de África e da Ásia. O uso destas embarcações facilitou não apenas a exploração, mas também o comércio em largas distâncias, levando especiarias, ouro e outras riquezas para a Europa.

Em várias representações artísticas e dramáticas, como em "Aquilo que os Olhos Veem" ou o "Adamastor", é possível observar a rica interação entre a literatura, a mitologia e a história marinheira. O Adamastor, ao erguer-se perante os navegadores, recorda-os dos perigos que enfrentam, mas também da grandeza da sua missão: descobrir novas terras e expandir o conhecimento humano. Esta figura dramática captura a essência da luta do homem contra as forças naturais, uma batalha constante que moldou não só a história de Portugal, mas também a história do mundo.

Neste contexto, esta tela em acrílico de Fernando RC Maria que ilustra as caravelas é mais do que um elemento decorativo; é um tributo a uma época repleta de coragem, desafios e descobertas. As caravelas simbolizam a busca insaciável do ser humano por conhecimento e conquistas, enquanto o Adamastor lembra-nos da fragilidade da condição humana diante das forças da natureza.

A história do Adamastor e das caravelas é uma celebração da exploração marítima e do espírito indomável dos navegadores portugueses. Esta era, marcada por conquistas e desassossegos, continua a fascinar e inspirar novas gerações, lembrando-nos das aventuras que moldaram não apenas um país, mas o próprio curso da história.

A nossa missão

Comunidades

21-Out.-2024

“Tarde de poupança” Uma iniciativa da …

Bruxelas, no passado dia 20 de outubro de 2024  a CGD na Bélgica organizou uma iniciativa especial para os mais jovens, “Tarde

16-Out.-2024

The sol ar festeja os seus 17 …

Para celebrar os seus 17 anos de existência, a La XVins, mais conhecida como The Sol Ar, organizou ontem um evento de Relações

We use cookies
Usamos cookies no nosso site. Alguns deles são essenciais para o funcionamento do site, enquanto outros nos ajudam a melhorar a experiência do utilizador (cookies de rastreamento). Você pode decidir se permite os cookies ou não. Tenha em atenção que, se os rejeitar, poderá não conseguir utilizar todas as funcionalidades do site.