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Os consumidores enfrentam um aumento significativo dos preços dos alimentos em 2024. O atum em azeite, os flocos de cereais e salmão lideram as altas. A dourada, a maçã gala e a batata-vermelha também registaram aumentos expressivos nos primeiros meses do ano.

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19 de abril de 2024, por João Paulo Pires

 Com a instabilidade do mercado alimentar, torna-se fundamental o planeamento financeiro rigoroso para equilibrar as despesas e alimentação saudável. A cebola, a perna de peru e o alho seco também entram na lista dos produtos que mais subiram de preço. Os consumidores devem estar atentos e procurar alternativas para manter a estabilidade do orçamento familiar em tempos desafiantes.

 O aumento dos preços dos alimentos tem sido uma preocupação constante para os consumidores em 2024. Diversos produtos essenciais no cabaz de compras apresentaram aumentos de preço bastante significativos nos últimos meses, impactando diretamente o orçamento familiar. Entre os alimentos que mais subiram de preço desde o início do ano, destacam-se o atum em azeite, os flocos de cereais e o salmão, com acréscimos de 30%, 18% e 18%, respectivamente.

 Essas variações de preço têm sido observadas em diversos produtos, demonstrando a instabilidade do mercado alimentar e os desafios enfrentados pelos consumidores para manter as suas despesas dentro do planeado. Além dos alimentos já mencionados, outros produtos também registaram aumentos expressivos nos seus valores, como a dourada, a maçã gala e a batata-vermelha.

 A dourada, por exemplo, que custava 6,54 euros por quilo no início de janeiro, agora pode ser encontrada por 7,63 euros por quilo, representando um aumento de 17%. Já a maçã gala teve um acréscimo de 15%, passando de 2,17 euros por quilo para 2,50 euros por quilo. A batata-vermelha também não escapou das subidas de preço, subindo 14%, indo de 1,35 euros por quilo para 1,55 euros por quilo.

 Esta realidade do aumento de preços está presente em diversos alimentos do dia a dia, impactando diretamente a qualidade de vida dos consumidores portugueses. Diante dessas variações, torna-se fundamental um planeamento financeiro mais rigoroso para lidar com as despesas da casa e manter a alimentação adequada.

 O quadro de aumento de preços não se restringe apenas aos alimentos mencionados, e diversos outros produtos têm apresentado variações significativas. Entre os dez produtos que mais registaram aumento desde o início de janeiro, além do atum em azeite, dos flocos de cereais e do salmão, estão a cebola, a perna de peru e o alho seco, com altas de 10%, 8% e 8%, respectivamente.

 De acordo com notícia publicada no Luso, o conselho de finanças publicas prevê para 2024 uma taxa de inflação de 2,6%. (https://tinyurl.com/taxa-de-inflacao)

 Diante deste cenário, os consumidores devem estar atentos aos preços nas prateleiras dos supermercados e procurar encontrar alternativas para manter uma alimentação saudável sem comprometer em demasia o orçamento familiar. O planeamento e a procura por promoções e produtos mais acessíveis tornam-se essenciais em tempos de instabilidade económica como os que estamos a viver no início de 2024.

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