Recentemente, um caso chocante de praxes violentas veio a público, envolvendo soldados da Base Aérea N.º 5 em Monte Real, Leiria. Dez militares encontram-se sob investigação e espera-se que sejam julgados por terem submetido dois jovens soldados a situações extremas de humilhação e agressão.
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De acordo com relatos, os soldados foram forçados a ingerir ração de cão, beber de gamelas destinadas a animais e até a transportar dejetos caninos em preservativos. O mais alarmante é que, durante os atos de praxe, uma das vítimas teve uma arma de fogo apontada à cabeça, uma ação que gerou uma onda de indignação e preocupação sobre a cultura de violência existentes nas forças armadas.
Este incidente ocorreu entre maio de 2018 e setembro de 2019, um período em que os militares estavam em formação. O caso não só levanta questões sobre a segurança e bem-estar dos soldados, mas também sobre a intensidade das praxes que são frequentemente encorajadas na cultura militar. Um dos jovens afectados chegou mesmo a tentar retirar a própria vida, um sinal trágico do impacto emocional e psicológico que estas experiências podem ter sobre os indivíduos.
As autoridades militares e o Ministério Público (https://www.ministeriopublico.pt/) já iniciaram investigações sobre o caso, com o objetivo de averiguar e responsabilizar os culpados. A situação evidencia a necessidade urgente de reformar as práticas de praxe nas instituições militares portuguesas, bem como fornecer apoio às vítimas.
Para mais informações, consulte as seguintes fontes:
CMTV - Soldados Vítimas de Praxe Violenta (https://www.cm-tv.pt/atualidade/detalhe/soldados-vitimas-de-praxe-violenta-tiveram-arma-de-fogo-apontada-a-cabeca)
Correio da Manhã - Soldados na Força Aérea (https://www.cmjornal.pt/multimedia/videos/detalhe/20240915-1320-soldados-vitimas-de-praxe-violenta-na-forca-aerea-tiveram-arma-de-fogo-apontada-a-cabeca)
Zap - Arma e Ração de Cão (https://zap.aeiou.pt/arma-apontada-a-cabeca-e-obrigados-a-comer-racao-de-cao-soldados-alvo-de-praxe-violenta-627461)
Este caso ressalta a urgência de diálogo e mudança no seio das Forças Armadas Portuguesas, a fim de garantir um ambiente seguro e respeitador para todos os seus membros.