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António Maio (Yamaha), nas motas, e o navegador Paulo Fiúza (Mini), nos carros, foram hoje os melhores portugueses após a etapa de abertura do Rally-Raid Portugal, terceira ronda do Mundial de todo-o-terreno, que se disputa até domingo.

António Maio é o quarto classificado nas duas rodas, enquanto Fiúza, que navega o lituano Vaidotas Zala, ocupa idêntica posição na classificação dos automóveis, mas em igualdade de tempo com o terceiro.

Após a primeira de cinco etapas desta que é a única prova do Mundial disputada na Europa, o francês Guerlain Chicherit (Toyota) lidera nos carros e o espanhol Tosha Schareina (Honda) nas motas. Os pilotos enfrentaram hoje cerca de 100 quilómetros cronometrados nas pistas dos concelhos de Grândola, Santiago do Cacém e Sines.

Chicherit gastou 1:13.54 horas para cumprir o troço de hoje, com o saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota) na segunda posição, a 28 segundos, e o brasileiro Lucas Moraes (Toyota) em terceiro, a 48.

"Não nos podemos queixar. O carro está impecável, as especiais são muito variadas e conseguimos um bom ritmo ao longo do dia. Mas ainda há muitos quilómetros para fazer e isto é só o começo”, sublinhou Chicherit.

O lituano Vaidotas Zala, com Fiúza como navegador, partiram de uma modesta 36.ª posição, mas ultrapassaram vários carros até chegarem ao terceiro lugar ex-aequo com Lucas Moraes.

O espanhol Carlos Sainz (Mini) foi quinto, o qatari Nasser Al-Attiyah (Prodrive) ficou logo a seguir, em sexto, com o francês Sébastien Loeb (Taunus) em 12.º, imediatamente à frente do português Armindo Araújo (Can-Am).

João Dias (Can-Am), na oitava posição, a 1.31 minutos, é o melhor português nos carros, logo seguido de João Ferreira (Mini), a 2.05.

Já nas duas rodas, Tosha Schareina terminou a primeira etapa com o tempo de 1:12.15 horas, deixando o segundo classificado, o também espanhol Lorenzo Santolino (Sherco), a 4.02 minutos, com o norte-americano Skyler Howes (Honda) em terceiro, a 4.13.

“Começámos bem ao vencer o prólogo. Depois apanhámos um terreno arenoso com buracos e cheio de água”, frisou o espanhol, da equipa liderada por Ruben Faria.

O algarvio diretor desportivo da Honda enalteceu a presença do público e espera que, “se amanhã [na quinta-feira] não chover, o terreno esteja propício para [os pilotos] desfrutarem das pistas portuguesas”.

António Maio foi o segundo a partir para a pista, depois de ter feito o 12.º tempo no prólogo da manhã, terminando no quarto lugar o setor seletivo em torno de Grândola.

“Este primeiro dia começou com um prólogo curto em areia, onde acabei por não fazer um resultado brilhante, o que fez com que tivesse de partir para os 100 quilómetros em segundo lugar. Mas, ainda assim, fiz uma boa etapa, que basicamente foi dividida em duas fases: uma mais arenosa, dentro do pinhal que foi bastante divertida, e outra mais técnica, com muita lama e água. Não cometi qualquer erro de navegação, não tive nenhuma saída e fiquei feliz por chegar ao final do primeiro dia sem cometer erros”, explicou.

O luso-alemão Sebastian Bühler (Hero) é o sexto classificado, enquanto Bruno Santos (Husqvarna) é o oitavo, liderando entre a classe WRC2.

“Tive apenas alguma dificuldade nas zonas mais fechadas nos pinhais possivelmente pela dificuldade de os equipamentos captarem o sinal de GPS e houve duas vezes que tive de voltar atrás para reconfirmar o ‘waypoint’ e não ter dali nenhuma penalização. Perdi algum tempo, no dia de hoje nota-se um pouco no resultado, mas creio que até ao final do rali não será nada de significante”, explicou o piloto de Torres Vedras.

O francês Adrien Van Beveren (Honda) seria o líder mas acabou penalizado com 12 minutos por se ter enganado a entrar na especial e acabou no 14.º posto, a 11.36 minutos do comandante.

Na quinta-feira vai ser disputada a segunda etapa, com um total de 231,97 quilómetros, 197,95 deles cronometrados num setor seletivo entre Grândola e Santiago do Cacém.

EMBAIXADA DE PORTUGAL

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