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Lisboa, 21 de julho de 2025 – O Governo português anunciou hoje a aprovação da primeira fase da privatização da TAP, alienando até 49,9% do capital social da companhia aérea. A decisão, que marca o "pontapé de saída" para um novo ciclo na história da transportadora, envolve a venda de 44,9% a um investidor privado e a reserva de 5% para os trabalhadores, conforme noticiado pelo Diário de Notícias.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, sublinhou que este processo salvaguarda o hub de Lisboa, um ponto crucial para a estratégia de desenvolvimento do país, como reportado pelo ECO - SAPO. O Público informou que o PS já manifestou o desejo de devolver a companhia à gestão pública, sinalizando que o tema continuará a gerar debate político.

Os Ministros Miranda Sarmento e Pinto Luz apresentaram o Decreto-Lei que define as regras da privatização, sublinhando a intenção do executivo de recuperar o dinheiro investido na companhia "dentro do possível", segundo a Renascença.

Desde 2015, o Estado já apoiou a TAP com cerca de 3,3 mil milhões de euros, quase o dobro do valor atual da empresa, como assinalou o Expresso.

A RTP recorda que a TAP tem uma longa história de avanços e recuos na sua privatização, que já dura há mais de 30 anos. Atualmente, existem três grandes grupos europeus interessados em adquirir uma fatia da companhia, e o governo assegura que a escolha recairá sobre a "melhor oferta". A SIC Notícias, em diversas reportagens nas últimas horas, incluindo "TAP vai ser privatizada: e agora?" e "Os três grandes (possíveis) interessados na TAP", tem acompanhado de perto os desenvolvimentos e as implicações deste processo.

A Euronews destacou que, apesar da alienação de quase metade do capital, decisões críticas continuarão a ser tomadas por maioria alargada, sugerindo que o Governo manterá uma "palavra a dizer" na gestão da companhia, conforme também referido pela Renascença. 

O Portugal.gov.pt confirmou a apresentação dos pressupostos da primeira fase de privatização há 13 horas.
Este é um momento decisivo para a TAP e para o setor da aviação em Portugal, com implicações que vão além das fronteiras nacionais, considerando o papel estratégico da companhia no mercado europeu e nas ligações ao Brasil.


 


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