Parceiros

(Tempo de leitura: 1 - 2 minutos)
Foto: Arquivo / Tony da Silva


Na sexta-feira passada, as autoridades venezuelanas impediram a entrada de uma missão do Partido Popular Europeu (PPE), que tinha como objetivo observar as eleições agendadas para este domingo.

Entre os membros da delegação estava o eurodeputado Sebastião Bugalho, vice-coordenador do PPE na Comissão de Assuntos Externos do Parlamento Europeu. A expulsão da comitiva, que se deslocou ao país a convite da oposição, levantou sérias preocupações sobre a liberdade e a transparência do processo eleitoral na Venezuela.

De acordo com informações obtidas pela TSF, os eurodeputados foram rapidamente embarcados no primeiro voo de regresso a Madrid após terem sido barrados à entrada. Em declarações feitas após a chegada ao aeroporto de Barajas, Sebastião Bugalho manifestou-se "magoado, ofendido e preocupado" com o que poderia ocorrer nas eleições. Ele questionou: "Que país livre e transparente expulsa visitantes antes de eleições?" e respondeu de forma contundente: "Nenhum."

Além da delegação do PPE, outras missões internacionais também foram impedidas de entrar no país, num movimento que é visto como uma estratégia do governo de Nicolás Maduro para controlar a narrativa eleitoral e minimizar a observação externa. De acordo com as autoridades venezuelanas, medidas de segurança foram implementadas para "prevenir atividades que possam representar uma ameaça à segurança" durante o período eleitoral, que inclui o fecho de fronteiras terrestres, aéreas e marítimas.

O barramento da missão do PPE e de outros grupos internacionais levanta questões sobre o compromisso da Venezuela com normas democráticas básicas e afirma a resistência do governo em permitir supervisão externa durante um momento crítico para a nação.

EMBAIXADA DE PORTUGAL

NOTÍCIAS RECENTES

Colunistas

Ambiente

Boletim informativo

FOTO DO MÊS