Bruxelas, 3 jul 2025 – O secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Luís Carneiro, esteve esta quarta-feira em Bruxelas, naquela que foi a sua primeira deslocação oficial ao estrangeiro desde que assumiu a liderança do partido.
A agenda incluiu reuniões políticas de alto nível e um encontro caloroso com a comunidade portuguesa radicada na Bélgica.
Durante a manhã, José Luís Carneiro participou numa reunião com o Grupo dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu, onde apresentou o seu diagnóstico sobre a atual conjuntura política em Portugal e na Europa. Seguiu-se uma sessão de trabalho com os eurodeputados socialistas portugueses, centrada nas prioridades do partido e na articulação entre a política nacional e europeia.
Já ao final da tarde, o líder socialista esteve num convívio com a comunidade portuguesa em Ixelles, evento que decorreu com casa cheia no Café Portugal. O encontro contou com a presença do burgomestre de Ixelles, convidado pelo Secretário Coordenador da Secção do PS em Bruxelas, Pedro Rupio. Este destacou a importância simbólica da escolha de Bruxelas como destino da primeira visita oficial de Carneiro, e recordou medidas emblemáticas adotadas durante a sua passagem pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, como o recenseamento automático. No entanto, alertou para a necessidade urgente de reformar e simplificar o processo de votação dos emigrantes, que continua complexo e desigual.
Visivelmente emocionado pela receção calorosa, José Luís Carneiro homenageou o militante mais antigo da secção, José Coelho, e deu as boas-vindas aos mais recentes membros: Tânia Giacomuzzi Mota e Pedro Mota.
No seu discurso, o secretário-geral do PS sublinhou o valor estratégico da diáspora portuguesa, realçando o papel essencial das comunidades no fortalecimento da cultura e da identidade nacional. “Aprendi muito com a diáspora. São baluartes da língua portuguesa e da ligação afetiva a Portugal”, afirmou.
José Luís Carneiro reiterou ainda o seu compromisso com um diálogo político inclusivo, que não deixe os portugueses no estrangeiro à margem da construção de soluções para os desafios que o país enfrenta, tanto a nível interno como europeu.
