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A Europa tem sido construída por políticas que fizeram avançar esta união de países para o patamar de integração que hoje conhecemos.

Temos uma só moeda e um só mercado, um espaço comum sem fronteiras terrestres, somos Europeus para além das nacionalidades e por isso possuímos múltiplos propósitos comuns.

Neste sentido, a Aliança Democrática (AD) reuniu um conjunto de propostas que definem a nossa visão sobre a relação bilateral entre Portugal e a Europa junto do PPE (Partido Popular Europeu) família política europeia do PSD e do CDS, para melhor defender o projeto europeu como um todo.

A AD escolheu por isso cinco eixos basilares: 1-A Europa que Protege; 2-A Europa que Cresce; 3-A Europa que Cuida; 4-A Europa que Sente; 5-A Europa que Vive;

Esses eixos respondem diretamente a um conjunto de desafios com os quais nos deparamos, como o aumento do número de migrações e a crescente crise de refugiados, as alterações climáticas e o olhar para o nosso planeta, a economia circular entre o mundo rural e agrícola e as grandes metrópoles, bem como o investimento em novas tecnologias visando produzir mais com menor custo, a aposta na nossa segurança e defesa, uma vez que temos uma guerra iminente, mas também o desenvolvimento de políticas que valorizem os valores europeus, democráticos e ocidentais.

Naturalmente gostava de chamar a atenção de algumas propostas, não só pela oportunidade e mérito intrínseco, mas também pela frescura reformista que demonstram.

Para a Europa proteger os seus cidadãos tem de responder diretamente pela sua segurança e defesa e é por isso que defendemos as Defense Bonds à semelhança do Next Generation EU, para estimular o financiamento na segurança e defesa, achamos também essencial a criação de um Conselho de Defesa e Segurança Europeu composto pelos líderes dos Estados-Membros.

No que toca aos migrantes, temos uma visão social e queremos favorecer o reagrupamento familiar em benefícios de imigrantes legais instalados, por serem um meio de incentivo à sua integração, sabendo que existe a clara necessidade de uma política de fronteiras que proteja, mas que também seja justa e análoga aos padrões internacionais de direitos humanos, fazendo um combate às máfias organizadas que fazem dos fluxos migratórios negócios lucrativos para miséria de tantos seres humanos.

Para a Europa que cresce quero destacar a União Bancária para concluir a União Económica e Monetária e apostar na Literacia Financeira. É também fundamental o aprofundamento de uma União da Energia com eixos nas energias renováveis, na eficiência energética, na descarbonização e no recurso ao hidrogénio. Por isso é determinante o aumento do orçamento de investigação da UE para o período 2024–2027, estabelecendo uma meta de 4% do PIB Europeu dedicada à investigação e inovação até 2030.

Pela Europa que cuida,  destaco o Pacto Azul da UE, numa Estratégia Integrada de Gestão de Recursos Hídricos, promovendo a gestão sustentável da água na Europa, tendo em conta que a água é um dos recursos mais importantes da humanidade, na saúde é imperativo criar uma verdadeira União Europeia da Saúde para se incrementar a resiliência destes sistemas.

A Europa que sente, tem de tocar na nossa cultura comum, por exemplo, com a criação do Museu Digital da Cultura Europeia para conectar museus em toda a Europa com o fito de preservar a identidade europeia, salvaguardando identidades nacionais e regionais.

Uma Europa viva só é possível se houver uma proteção efetiva à democracia ao promover um forte combate à desinformação responsabilizando as plataformas das redes sociais que as espalham sem controle, como também no compromisso maior da Europa com programas humanitários globais que estão a decorrer e estabelecer a União Europeia como um ator principal na resolução de conflitos e defender a necessidade de a Europa se pronunciar com força no cenário mundial através de um corpo diplomático europeu mais robusto.

A Europa é um projeto fantástico, aqui estão algumas propostas de interesse comum que permitem reforçar, ganhar escala e alavancar a integração europeia entre as várias nações ao fazer face aos desafios do curto e também do longo prazo.

É imperativo irmos todos votar! A Europa tem sido construída por várias gerações, esta é a nossa época de deixarmos a nossa marca na União Europeia! E só é possível com a voz de todos.

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