Parceiros

(Tempo de leitura: 1 - 2 minutos)


Lisboa, 08 out 2024 (Lusa) – O primeiro-ministro manifestou hoje a convicção de que o Orçamento do Estado será viabilizado, apesar de não ter essa garantia por parte do PS, e afastou qualquer negociação do Chega, dizendo que se comportou “como um catavento”.

Em entrevista à SIC, Luís Montenegro anunciou que a proposta de Orçamento do Estado para 2025 “está fechada” e a versão final será aprovada na quarta-feira em Conselho de Ministros, com um entendimento com o PS sobre o IRS jovem, mas não no IRC, remetendo para os socialistas a decisão de viabilizar ou não o documento.

Ainda assim, o primeiro-ministro manifestou-se convicto de que a proposta orçamental do Governo, que será entregue no parlamento na quinta-feira, será aprovada pela Assembleia da República.

“A minha convicção plena é que vai ser viabilizada. Vamos ter Orçamento do Estado para 2025. E vamos ter um Orçamento do Estado equilibrado”, disse.

O primeiro-ministro considerou que o documento não fica diminuído “com as cedências ao PS” e admitiu até que a solução final obtida para o IRS jovem “é mais equilibrada” do que a inicial.

“Não me custa nada reconhecer”, afirmou.

Questionado sobre a posição do Chega, caso o PS opte por votar contra, Montenegro respondeu que os deputados do partido liderado por André Ventura farão “aquilo que entenderem”.

“A questão diferente é haver qualquer negociação entre o Governo e o Chega, porque isso está afastado de todo. Isso não vai acontecer, não é possível haver um diálogo produtivo com quem muda de opinião tantas vezes, com quem se transformou num catavento nesta discussão do Orçamento do Estado e, portanto, não se apresentou à altura sequer de poder negociar com o Governo”, afirmou.

Questionado se, mesmo sem negociação, o Chega viabilizar o documento, Montenegro respondeu: “Eu sou franco, se eventualmente acontecesse essa possibilidade, isso não incomodaria minimamente o Governo. O Governo precisa do Orçamento para poder executar o seu programa”, disse, embora acrescentando que “ficava à mostra um jogo” que ninguém compreendeu.

EMBAIXADA DE PORTUGAL

Colunistas

Ambiente

Boletim informativo

FOTO DO MÊS

We use cookies
Usamos cookies no nosso site. Alguns deles são essenciais para o funcionamento do site, enquanto outros nos ajudam a melhorar a experiência do utilizador (cookies de rastreamento). Você pode decidir se permite os cookies ou não. Tenha em atenção que, se os rejeitar, poderá não conseguir utilizar todas as funcionalidades do site.