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Um grupo de doutorandos brasileiros manifestou a sua indignação pela demorada emissão de vistos pela embaixada de Portugal, forçando cancelamentos de voos e arrendamentos de apartamentos.

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Um grupo de doutorandos brasileiros expressou a sua indignação face à crescente demora na emissão de vistos pela embaixada de Portugal. Muitos destes estudantes, beneficiados pela Fundação Capes, já foram forçados a cancelar voos e arrendar apartamentos devido à incerteza nos processos de visto. Segundo relatos, a análise dos pedidos está a ser atrasada por questões administrativas nos consulados, levantando preocupações sobre o impacto destas demoras na mobilidade académica e na relação entre Brasil e Portugal.

A situação vem sendo acompanhada de perto pelos responsáveis da embaixada, que têm recebido críticas tanto de alunos como de instituições educacionais. Recentemente, funcionários do consulado manifestaram também a sua insatisfação com salários que não são atualizados desde 2013, agravando um ambiente de trabalho já tenso. O governo português está ciente da situação e irá receber uma carta de reclamação sobre os atrasos nos vistos, que possivelmente afetará futuros acordos bilaterais entre os dois países.

Enquanto isso, o embaixador de Portugal no Brasil confirmou que a embaixada está a trabalhar para agilizar os processos, prometendo que as preocupações levantadas pelo grupo de doutorandos serão levadas a sério. No entanto, muitos continuam céticos quanto à eficácia das medidas a serem implementadas.

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